Lopo Fernandes Pacheco: um valido de D. Afonso IV

Authors

  • Vanda Lourenço

DOI:

https://doi.org/10.18002/ehh.v0i5.3078

Keywords:

Nobleza, Portugal, siglo XIV, Lopo Fernandes Pacheco, Linaje, Corte, Patrimonio, Noblesse, XIV century, Lineage, Court, Property.

Abstract

El túmulo de Lopo Fernandes Pacheco se ha estudiado abundantemente por varios autores. No obstante, poco se sabe sobre este señor que ocupó una posición muy destacada en la corte del rey D. Alfonso IV (1325-1357). No olvidando los estudios ya realizados sobre el túmulo este trabajo se ocupará de trazar el recorrido vital de este valido regio, demostrando que la grandeza de su monumento funerario, localizado en la capilla de S. Cosme y S. Damián en la cabecera de la catedral de Lisboa, puede ser un buen reflejo de la importancia de este personaje que según el Livro de Linhagens do conde D. Pedro, fue hecho noble por don Alfonso IV.

ABSTRACT: 

The Lopo Fernandes Pacheco gothic tomb, located inside Lisbon’s Cathedral in S. Cosme e S. Damião Chapel, has been attracted the attention of many authors. Nevertheless few things are known about this man, who fills a prominence position in the D. Afonso IV royal’s court (1325-1357). The present work looks to draw the course followed by this royal vassal without neglecting the studies dedicated to the tomb itself. The magnificence of this funerary monument reveals the importance of this man made lord by D. Afonso IV as said in the Livro de Linhagens do Conde D. Pedro book.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BARROCA, M. (2000). Epigrafia medieval portuguesa (862-1422), vol. 2/T. II, Lisboa.

BARROCA, M. J. (1991). Aux confins du Moyen Age, Catálogo da Exposição, Europália-91, Gand.

BARROCA, M. J. (2000). Epigrafia medieval portuguesa (862-1422), Lisboa, 2000.

BARROCA, M. J. (2000). Pera Guerreiar. Armamento medieval no espaço português, (Catálogo de Exposição), Palmela.

BECEIRO PITA, I. e CÓRDOBA DE LA LLAVE, R. (1990). Parentesco, poder y mentalidad. La nobleza castellana (siglos XII-XV); Madrid, pp.331-345. Pag. 55.

BEIRANTE, M. Â. (1980). Santarém medieval, Lisboa, p.198.

CAETANO, M. (1992). História do direito português. Fontes - direito público (1140-1495), 3ª ed., Lisboa, p.482.

CASTILHO, J. (1934-1938). Lisboa Antiga. IIª parte – Os bairros orientaes, vol. V, 2ª ed., Lisboa

COELHO, M. H. da C. (1989). O baixo Mondego nos finais da Idade Média, vol. I, Lisboa, pp.565-569

CORREIA, V. (1978). Três túmulos, 2ª ed.,Obras, vol. V, Coimbra, pp. 105-232.

DIAS, P. (1986). “A escultura gótica. Primeiras manifestações em Portugal”, História da Arte em Portugal, vol. IV, Lisboa.

FERNANDES, C. V. (2001). Memórias de Pedra. Escultura tumular medieval da Sé de Lisboa, Lisboa, pp. 24-25.

FERREIRA, F. E. R. (1998). “Busto do presumível canteiro do túmulo de Lopo Fernandes Pacheco”, Olisipo. Boletim do grupo “Amigos de Lisboa”, 2ª série, 7.

FONSECA, L. A. da (1994). “Lisboa medieval e o seu termo” Lisboa subterrânea, Raffaella d’Intino (coord.), Lisboa/Milão, p. 90.

FONTES, J. L. (2000/2001). “A casa senhorial do Infante D. Fernando”, Media Aetas. Revista de Estudos Medievais, 3/4, Ponta Delgada, pp.103-139.

FRANCO SILVA, A. e GARCIA LUJAN, J. A. (1989) “Los Pacheco. La imagen mítica de un linaje português en tierras de castilla”, Actas das II Jornadas luso-espanholas de Historia Medieval, vol. III, Porto.

FREIRE, A. B. (1973). Brasões da sala de Sintra, vol. I, 3ª ed., Lisboa.

GOMES, R. C. (1995). A corte dos reis de Portugal no final da Idade Média, Lisboa.

HOMEM, A. L. de C. (1990). “Conselho Real ou conselheiros do rei? A propósito dos ‘privados’ de D. João I”, Portugal nos finais da Idade Média: estado, instituições, sociedade política, Lisboa, p.16.

L. G. de L. e TÁVORA (1986) “O gótico”, História da Arte em Portugal, vol. 4, Lisboa.

L. G. de L. e TÁVORA (1982). A heráldica medieval na Sé de Lisboa, Boletín cultural da Assembleia Distrial de Lisboa, 3ª série, T.I, p. 161-170.

M. C. A. e CUNHA, e PIMENTA, M. C. G. (1984) “A casa senhorial do infante D. Henrique: organização social e distribuição regional”, Revista da Faculdade de Letras – História, 2ª série, 1, Porto, pp.221-284;

MARQUES, A. H. de O. (1987). “A nobreza”, Nova História de Portugal, dir. de J. SERRÃO e A. H. de O. MARQUES, vol. IV – Portugal na crise dos séculos XIV e XV, Lisboa, pp. 257-260.

MARQUES, J. (1988). A arquidiocese de Braga no século XV, Lisboa, 1988, pp.169-226.

MATTOSO, J. (1975). “A nobreza de Entre-Douro-e-Minho na história medieval de Portugal”, Papel das áreas regionais na formação histórica de Portugal. Actas do colóquio, Lisboa.

MATTOSO, J. (2001) “O poder e a morte”, Poderes Invisíveis. O imaginário medieval, Lisboa, pp. 85-90.

MATTOSO, J. (2001). Identificação de um país. Ensaio sobre as origens de Portugal. 1096-1325. vol. I – Oposição, Lisboa, p. 131.

MATTOSO, J. (2002). “A guerra civil de 1319-1324”, Obras Completas, vol. 8, Lisboa, pp. 217-227.

MATTOSO, J. (2002). “Os nobres nas cidades portuguesas da Idade Média”, Obras completas, vol. 8 – Portugal Medieval. Novas interpretações, Lisboa, pp.211-212.

MONTEIRO, J. G. “As campanhas que fizeram a história”, Nova história militar de Portugal, dir. de M. T. BARATA, e N. S. TEIXEIRA, vol. I, pp. 248-249.

MOXÓ, S. de (2000). “De la nobleza vieja a la nobleza nueva. La transformación nobiliária castellana en la Baja Edad Media”, Feudalismo, señorio y nobleza en la Castilla medieval, Madrid, 2000, pp. 311-370.

OLIVEIRA, L.F. (1999). A casa dos Coutinhos. Linhagem, espaço e poder (1360-1452), Cascais.

PEREIRA, G. (1895). “Dois túmulos na sé de Lisboa”, Arte portuguesa, Ano I, Lisboa, pp.14-16.

PIZARRO, J. A. (1998). Relações político nobiliárquicas entre Portugal e Castela: o Tratado de Escalona (1328) ou dos “80 fidalgos”, sep. da Revista da Faculdade de Letras – História, II série, vol. XV Porto.

PIZARRO, J. A. (1999). Linhagens medievais portuguesas. Genealogias e estratégias (1279-1325), 3 vols., Porto.

RIBEIRO, J. P. “Dissertação XV. Sobre a Paleografia de Portugal”, Dissertações chronologicas e criticas …, vol. IV, 2ª ed., Lisboa, 1867, pp. 81-236.

SANTOS, R. dos. (1954). AN escultura em Portugal, 3 vols., Lisboa, 1948 Documentos para a História da cidade de Lisboa. Cabido da Sé. Sumários de Lousada. Apontamentos dos brasões. Livro dos bens próprios do reis e rainhas, Lisboa.

SÃO LUIS, F. de (1857). “Archeologia portugueza. A Sé de Lisboa. Memória do cónego Luís Duarte Vilella da Silva emendada e anotada por Sua Eminência o Cardeal Patriarca D. Francisco de S. Luíz”, Revista Universal Lisbonense, XIII, 18.

SEQUEIRA, G. de M., e BRITO, N. de. (1930). Sé de Lisboa. Estudo histórico-arqueológico e artístico, col. “Monumentos de Portugal”, 8, Porto.

SOUSA, B. V. e (1987). “Vencer ou morrer. A batalha do Salado”, Actas do Colóquio A memória da Nação, Lisboa, pp. 505-514.

SOUSA, B. V. e (1989). “O sangue, a cruz e a coroa – a memória do Salado em Portugal”, Penélope, 2, pp.28-48.

SOUSA, I de (1993). Introdução ao estudo do património, da casa e da corte de D. Leonor, sep. da Revista da Faculdade de Letras – Línguas e Literatura, anexo V – Espiritualidade e corte em Portugal, séculos XVI-XVIII, Porto, pp.23-52.

SOUSA, J. M. C. de. (1940). Inscrições portuguesas de Lisboa (séculos XII a XIX), Lisboa.

SOUSA, J. M. C. de. (1946). Contribuições para uma ementa dos jacentes portugueses, Lisboa.

SOUSA, J. M. C. de. (1951). Os jacentes da Sé de Lisboa e a sua indumentária, Lisboa.

SOUSA, J. M. C. de. (1956) “A data da deposição do cadáver de Lopo Fernandes Pacheco no túmulo da Sé”, O arqueólogo português, Nova série (2ª), III, Lisboa, pp. 125-127.

SOUSA, J. M. C. de. Inscrições sepulcrais da Sé de Lisboa, 3ª ed., n.ºXV, Lisboa, 1982, pp. 9-41.

TÁVORA, M. de. (1982) “A heráldica medieval na Sé de Lisboa”, Boletim cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, 3ª série, T.I, p. 161-170.

VASCONCELOS, A. de (1993). Dona Isabel de Aragão (a rainha Santa), vol. II, ed. fac-similada, Maia, p.17.

VENTURA, L. (1992) A nobreza de corte de Afonso III, vol. I, Coimbra, (dissertação de Doutoramento policopiada), pp. 306-312.

VENTURA, L. (1996) “Terras e julgados”, Nova História de Portugal, dir. de J. SERRÃO, e A. H. de O. MARQUES, vol. III – Portugal em definição de fronteiras (1096-1325). Do condado portucalense à crise do século XIV, coord. por M. H. da C. COELHO e A. L. de C. HOMEM, Lisboa, pp. 547.

VIANA, M. (2003) Os vinhedos medievais de Santarém, Cascais, 1998.

VIANA, M. Espaço e povoamento numa vila portuguesa (Santarém, 1147- 1350), Ponta Delgada, (dissertação de Doutoramento policopiada).

VITERBO, F. M. S. (1919). “A rosa de ouro. Presentes a D. João III, à igreja de Santo António e a Lopo Fernandes Pacheco. Um túmulo monumental na Sé de Lisboa”, Curiosidades históricas e artísticas, Coimbra, pp.20-30.

ZUQUETE A. E. M. (1961) (coord. de), Armorial Lusitano, Lisboa.

Published

2006-12-01

How to Cite

Lourenço, V. (2006). Lopo Fernandes Pacheco: um valido de D. Afonso IV. Estudios Humanísticos. Historia, (5), 49–69. https://doi.org/10.18002/ehh.v0i5.3078

Issue

Section

Estudios