La Lucha Marajoara: entre la práctica vernácula y la institucionalización

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18002/rama.v20i1.2506

Palabras clave:

Artes marciales, artes marciales vernáculas, deportes de combate, deportes tradicionales, juegos tradicionales, Lucha Marajoara, Agarrada, Brasil, fenomenología

Resumen

La Lucha Marajoara es una lucha tradicional de agarre y proyección, típica de la Isla de Marajó, en el estado de Pará, al norte de Brasil. Este deporte está atravesando un proceso de expansión gracias a la celebración de competiciones y torneos. El objetivo de esta investigación es comprender los elementos y experiencias específicas del proceso de institucionalización de la Lucha Marajoara mediante una investigación empírico-fenomenológica. Se trata de un estudio exploratorio y cualitativo, basado en entrevistas y respaldado por procedimientos etnográficos para lograr una comprensión amplia de los contextos culturales de la Lucha Marajoara, así como de su objetividad práctica y técnica. Los resultados se dividen en tres partes: Lucha Marajoara y la Tradición en las Técnicas; Lucha Marajoara y su institucionalización; Lucha Marajoara versus Agarrada. Comprender los fenómenos presentes en la Lucha Marajoara permite entender las tensiones en el proceso de institucionalización del deporte. A su vez, comprender estas tensiones posibilita una actuación intervencionista y educativa en la Lucha Marajoara, de interés tanto para la Educación Física como para la Psicología del Deporte.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas alternativas

Biografía del autor/a

Leonardo Coelho, School of Physical Education and Sport of Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – EEFERP-USP

Leonardo Fernandes Coelho (Brazil) is a Ph.D. candidate at the School of Physical Education and Sport of Ribeirão Preto, University of São Paulo (EEFERP-USP). He holds a technical degree in Administration from the Federal Institute of Rio Grande do Sul. Between 2013 and 2015, he worked as a Junior Researcher for the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq) in the field of Human Sciences, with an emphasis on the History of Education. He holds a Bachelor's degree in Physical Education – with an emphasis on Sport – from EEFERP-USP (2022) and a Master's degree from the same institution (2025). His main research interests include Greco-Roman Wrestling, Sport Psychology, Phenomenology, Marajoara Wrestling, Combat Sports, Martial Arts, and Vernacular Martial Arts. E-mail: leonardof.coelho@usp.br

Pedro Henrique Martins Valério, Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade de São Paulo – USP

Pedro Henrique Martins Valério (Brazil) holds a Ph.D. in Psychology from the Faculty of Philosophy, Sciences and Letters of Ribeirão Preto at the University of São Paulo. He earned a Master's degree in Physical Education from the School of Physical Education and Sport at the University of São Paulo and a Bachelor's degree in Physical Education from the School of Arts, Sciences and Humanities at the University of São Paulo. His research focuses on Afro-Brazilian cultural manifestations, bodily practices, and research methods in Psychology through the lens of Phenomenology. E-mail: pedrohmvm@gmail.com

Cristiano Roque Antunes Barreira, School of Physical Education and Sport of Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – EEFERP-USP

Cristiano Roque Antunes Barreira (Brazil), Full Professor at the University of São Paulo (USP), based at the School of Physical Education and Sport of Ribeirão Preto (EEFERP-USP). He supervises doctoral research in Psychology (FFCLRP-USP) and Physical Education (EEFERP-USP). Former Director of EEFERP (2017–2021) and President of the Brazilian Association of Sport Psychology (ABRAPESP, 2017–2019). He was Visiting Professor at Université Paris Cité (2023–2024) as a CAPES and FAPESP research fellow. His academic work focuses on listening, embodiment, and martial arts/combat sports, with an emphasis on classical phenomenology. Email: crisroba@usp.br

Citas

Almeida, A., & Suassuna, D. (2010). Uma análise dos jogos dos povos indígenas. Movimento, 16(4), 53–71. https://doi.org/10.22456/1982-8918.12829

Antunes, M. M., Campos, I. S. L., Coswig, V. S., & Pinheiro, C. J. B. (2021). Fórum de Luta Marajoara: A Carta de Belém. Conexões, 19, e021042. https://doi.org/10.20396/conex.v19i00.8659390

Barreira, C. R. A. (2010). Uma análise fenomenológica da luta corporal e da arte marcial. In Anais do IV Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos Qualitativos – SIPEQ (pp. 1–12). Rio Claro.

Barreira, C. R. A., & Coelho Júnior, A. G. (2023). A escuta suspensiva: Chave operativa da entrevista fenomenológica. Memorandum (Belo Horizonte), 40, 1–20. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2023.42180

Barreira, C. R. A., & Massimi, M. (2008). O combate subtrativo: A espiritualidade do esvaziamento como norte da filosofia corporal no Karate-Do. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21, 283–292. https://doi.org/10.1590/S0102-79722008000200015

Barreira, C. R. A., & Ranieri, L. P. (2013). Aplicação de contribuições de Edith Stein à sistematização de pesquisa fenomenológica em psicologia: A entrevista como fonte de acesso às vivências. In M. Mahfoud & M. Massimi (Orgs.), Edith Stein e a Psicologia: Teoria e Pesquisa (pp. 449–466). Artesã.

Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Censo Demográfico 2022. Recuperado em 14 de janeiro de 2024, de http://www.ibge.gov.br

Brasil, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. (2013). Dossiê do Levantamento Preliminar das Manifestações Culturais da Ilha do Marajó - INRC Marajó. IPHAN.

Capener, S. D. (2016). The making of a modern myth: Inventing a tradition for Taekwondo. Korea Journal, 56, 61–92. https://doi.org/10.25024/kj.2016.56.4.61

Coelho, L. F., & Barreira, C. R. A. (2020). Transições combativas entre luta, briga e brincadeira: Fronteiras fenomenológicas na luta greco-romana. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 10(2), 1–15. https://doi.org/10.31501/rbpe.v10i2.11560

Coelho, L. F., & Barreira, C. R. A. (2025). Os sentidos da Luta Marajoara: Um estudo fenomenológico sobre Artes Marciais Vernaculares brasileiras (Dissertação de Mestrado). Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

Giddens, A. (1991). Modernity and self-identity: Self and society in the late modern age. (1a ed.). Stanford University Press.

Green, T. A. (2012). Sick hands and sweet moves: Aesthetic dimensions of a vernacular martial art. Journal of American Folklore, 125, 286–303. https://doi.org/10.5406/jamerfolk.125.497.0286

Green, T. A. (2020). Vernacular martial arts: Culture, continuity, and combat. In S. Park & S. Ryu (Orgs.), Traditional martial arts as intangible cultural heritage (pp. 230–240). ICHCAP, ICM.

Lee, K., & Lauwaert, N. (2021). World martial arts: Towards a global overview. International Centre of Martial Arts for Youth Development and Engagement under the auspices of UNESCO (ICM).

Mahfoud, M., & Massimi, M. (2012). História, memória e processos de subjetivação para a vida da cultura e da civilização. In M. Massimi (Org.), Psicologia, Cultura e História: Perspectivas em diálogo. Outras Letras.

Martínková, I., & Parry, J. (2015). Martial categories: Clarification and classification. Journal of Philosophy of Sport, 43(1), 143–162. https://doi.org/10.1080/00948705.2015.1007029

Martins, C. J., & Kanashiro, C. (2010). Bujutsu, Budô, esporte de luta. Motriz, 16, 638–648. https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n3p638

Mendes, M. S. R. (2006). Xondaro – Uma etnografia do mito e da dança guarani como linguagens étnicas (Dissertação de Mestrado). Universidade do Sul de Santa Catarina.

Müller Júnior, I. L., & Capraro, A. M. (2020). Uma identidade guerreira forjada “à base” das joelhadas e cotoveladas: As narrativas dos primeiros mestres do muay thai brasileiro. Revista de Artes Marciales Asiáticas, 15(1), 22–33. https://doi.org/10.18002/rama.v15i1.6219

Nunes, M., Campos, Í., Borges, C., & Antunes, M. M. (2023). A luta marajoara na atualidade: Percepções de atletas e ex-atletas da modalidade. Movimento, 29, e29002. https://doi.org/10.22456/1982-8918.129002

Parlebas, P. (2001). Juegos, deporte y sociedad: Léxico de Praxiología Motriz. Paidotribo.

Ryan, M. (2019). Juego de Garrote: Venezuelan stick-fighting and the politics of tradition. Martial Arts Studies, 8, 58–69. https://doi.org/10.18573/mas.87

Sahlins, M. (1997). O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (Parte I). Mana, 3, 41–73. https://doi.org/10.1590/S0104-93131997000100002

Santos, C. A., & Freitas, G. R. (2018). Luta marajoara e memória: Práticas “esquecidas” na educação física escolar em Soure-Marajó. Caderno de Educação Física e Esporte, 16, 57–67.

Seabra, J. P., Campos, I. S. L., & Antunes, M. M. (2020). Luta marajoara: Uma perspectiva a partir da percepção do atleta. Revista Valore.

Souza, A. L. de. (2021). Evolução do sistema agrário do Marajó: uma perspectiva sócio-histórica. Revista Terceira Margem, 1(1), 25–42. https://revistaterceiramargem.com/index.php/terceiramargem/article/view/38

Sun, Z. (2016). Study of Chinese traditional sports in globalization. Journal of Sports and Physical Education, 3, 35–36.

Telles, T. C. B., & Barreira, C. R. A. (2023). La spiritualité dans les arts martiaux: Perspective phénoménologique. In O. Bernard & B. Airvaux (Orgs.), Arts martiaux: Du religieux et des rites (pp. 427–449). Presses de l'Université Laval.

Valente, F. L. A., Goveia, J. C., Pinto, G. M. C., & Vargas, L. M. (2022). Estudo sobre Huka-Huka: Uma luta de matriz indígena brasileira. Caderno de Educação Física e Esporte.

Valério, P. H. M. (2021). O transpasse da vida em vadiação: Entre a capoeira, o cavalo marinho e o maracatu rural (Tese de Doutorado). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

Descargas

Publicado

2025-04-29

Cómo citar

Coelho, L., Valério, P. H. M., & Barreira, C. R. A. (2025). La Lucha Marajoara: entre la práctica vernácula y la institucionalización. Revista de Artes Marciales Asiáticas, 20(1), 93–105. https://doi.org/10.18002/rama.v20i1.2506

Número

Sección

Artículos