Mestres de Meninos em Portugal nos séculos XVI a XVIII. Alguns contributos com base em fontes inquisitoriais
DOI:
https://doi.org/10.18002/ehh.v0i10.3153Palavras-chave:
Portugal, Inquisición, historia de la educación, historia de la docencia, Inquisition, history of education, history of teaching.Resumo
RESUMEN: La historiografía portuguesa ya ha prestado alguna atención a los que, en los siglos XVI y XVII, se han dedicado a enseñar a leer, escribir y contar, los maestros de niños. Los procesos del Tribunal de la Inquisición son una importante fuente, hasta ahora inexplorada por los estudiosos, para el conocimiento de esta realidad. Este artículo estudia el caso de 17 maestros de niños que, entre 1626 y 1738-1739, comparecieron en los tribunales de la Inquisición de Lisboa, Coimbra y Évora.
ABSTRACT: The Portuguese historiography had already approached to some extent those who, in the 16th century, devoted themselves to teaching reading, writing and arithmetic, the so-called masters of boys. The files of the Inquisition Court are an important source, so far unexplored by scholars, of the knowledge of that reality. This paper approaches the masters of 17 boys who, between 1626 and 1738- 1739, were taken to the courts of the Holy Office of Lisbon, Coimbra and Évora.
Downloads
Referências
ADÃO, Á. (1997). Estado Absoluto e Ensino das Primeiras Letras. As Escolas Régias (1772-1794). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
BRAGA, P. D. (1997). A Inquisição nos Açores. Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, pp. 195-255
COELHO, A. B. (1987). Inquisição de Évora. Dos Primórdios a 1668, I, Lisboa: Caminho, pp. 195-230
DE A. MEA, E. C. (1997). A Inquisição de Coimbra no Século XVI. A Instituição, os Homens e a Sociedade. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, p. 357 passim
DE MAGALHÃES, J. P. (1994). Ler e Escrever no Mundo Rural do Antigo Regime. Um Contributo para a História da Alfabetização e da Escolarização em Portugal. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação.
DE OLIVEIRA, C. R. (1987). Lisboa em 1551. Sumário em que brevemente se contêm algumas coisas assim eclesiásticas como seculares que há na cidade de Lisboa (1551). Apresentação e notas de José da Felicidade Alves. Lisboa: Horizonte, p. 99.
F. BENTHENCOURT (1996). História das Inquisições. Portugal, Espanha e Itália. Lisboa: Temas & Debates, p. 279
FERNANDES, R. (1994). Os Caminhos do ABC. Sociedade Portuguesa e Ensino das Primeiras Letras. Do Pombalismo a 1820. Porto: Porto Editora
FERNANDES, R. (2004). ―Ensino elementar e suas técnicas no Portugal de Quinhentos‖. In Questionar a Sociedade, Interrogar a História, (Re)pensar a Educação. Porto: Afrontamento, Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.
GRÁCIO (1995), R. «Ensino primário e analfabetismo». In Obra Completa, II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. 107.
I. M. R. M. D. BRAGA (2001). «A Inquisição e a sociedade madeirense na época moderna. Elementos para o seu estudo». In Portos, Escalas e Ilhéus no Relacionamento entre o Ocidente e o Oriente. Actas do Congresso Internacional comemorativo do Regresso de Vasco da Gama a Portugal, 2, [Ponta Delgada]: Universidade dos Açores, [Lisboa]: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos.
I. M. R. M. D. BRAGA (2001). «As realidades culturais». In MENESES, A. F. de (ed.). Portugal da Paz da Restauração ao Ouro do Brasil. Lisboa: Presença, p. 519.
I. M. R. M. D. BRAGA (2002). Os Estrangeiros e a Inquisição Portuguesa (Séculos XVI-XVII). Lisboa: Hugin, pp. 121-150
M. J.-T. TAILLAND (2001). Inquisition et Société au Portugal. Le Cas du Tribunal d’ Évora. 1660- 1821. Paris: Centro Cultural Calouste Gulbenkian, pp. 239-261
MARQUES, A. H. DE O. (1998). «As realidades culturais». In DIAS, J. J. A. (ed.). Portugal do Renascimento à Crise Dinástica. Lisboa: Presença.
NEVES, P. A. (1996). A Escolarização dos Saberes Elementares em Portugal nos Finais do Antigo Regime (1772-1820). Matérias, Manuais e Métodos de Ensino. Maia: Instituto Superior da Maia
NOVOA, A. (1987). Le Temps des Professeurs. Analyse Socio-Historique de la Profession Enseignante au Portugal (XVIIIe -XXe siècle), I. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica.
OLIVEIRA, E. F. DE (1885). Elementos para a Historia do Municipio de Lisboa. 1.ª parte, II. Lisboa: Tipografia Universal, p. 69.
PATRÍCIO, A. V. (2000). Escolarização e Vulgarização Cultural no Porto na Época dos Almadas. Porto: Arquivo Histórico, Câmara Municipal do Porto
PINTO, CM . do. T. (2003). Os Cristãos-Novos de Elvas no Reinado de D. João IV. Heróis ou Anti-Heróis. Lisboa: Universidade Aberta, dissertação de doutoramento
PULIDO, J. I. (2007). Os Judeus e a Inquisição no Tempo dos Filipes. Lisboa: Campo da Comunicação
TAVARES, M. J. P. F. (1987). «Inquisição: um 'compellere intrare' ou uma catequização pelo medo (1536-1547)». Revista de História Económica e Social, 21, pp. 1-28; IDEM (1987a). Judaísmo e Inquisição. Estudos. Lisboa: Presença
TAVARES, M. J. P. F. (1989). «A religiosidade judaica». In Congresso Internacional Bartolomeu Dias e a sua Época. Actas, V. Porto: Universidade do Porto, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 369-380
TAVARES, M. J. P. F. (1992). Los Judíos en Portugal. Madrid: Mapfre.
VALENTIM, C. M. B. (2008). Uma Família de CristãosNovos de Entre Douro e Minho: os Paz. Estrutura Familiar, Mercancia e Poder, Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dissertação de mestrado, 2 vols.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2011 Paulo Drumond Braga
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1.- Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, distribución, comunicación pública, transformación) a la Universidad de León, por lo que pueden establecer, por separado, acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
2.- Este trabajo se encuentra bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Puede consultarse desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia.
3.- Se permite y se anima a los autores a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica.