O serviço de responsabilização e educação para autores de violência doméstica: Analisando a prática do município do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.18002/cg.i18.7283Parole chiave:
Lei Maria da Penha, gênero, políticas públicas, Rio de Janeiro, grupos reflexivosAbstract
Este artigo objetiva analisar a implementação do serviço de responsabilidade e educação para agressor condenado pela prática de violência doméstica e familiar contra mulher. A metodologia qualitativa foi realizada nos Fóruns de Bangu e Leopoldina, ambos no Município do Rio de Janeiro, no Brasil. Para tanto, realizamos entrevistas com as equipes e procedemos a observação direta das sessões dos grupos, e selecionadas como categorias de análise a infraestrutura, o processo de implementação e a metodologia de atendimento. A análise foi conclusiva no sentido da inexistência de uma padronização no serviço e na ausência de capacitação para os profissionais, em que pese as duas equipes acompanhadas tenham demonstrado pleno comprometimento com o combate à violência doméstica e familiar.
Downloads
Métricas alternativas
Riferimenti bibliografici
Brasil. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, Página 1, 08/08/2006. Seção 1.
Coimbra, José César; Ricciardi, Ursula e Levy, Lidia (2018): “Lei Maria da Penha, equipe multidisciplinar e medidas protetivas”. Em: Arquivos Brasileiros de Psicologia, vol. 70, nº. 2, pp. 158-172.
Gray, David E. (2012): Pesquisa no Mundo Real (Métodos de Pesquisa): Tradução: Roberto Cataldo Costa. Revisão técnica: Dirceu da Silva. 2ª ed. Porto Alegre: Penso.
Grossi, Patricia Krieger; Casanova, Maria de Fátima e Starosta, Michele (2004): “Grupo para homens que exercem violência conjugal: um desafio no enfrentamento da violência de gênero”. Em: Marlene Neves Strey; Mariana Porto Ruwer Azambuja e Fernanda Pires Jaeger (orgs.): Violência, gênero e políticas públicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, pp. 195-214
Lopes, Paulo Victor Leite e Leite, Fabiana (2013): Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública. 1ª edição. Rio de Janeiro: ISER.
Mistura, Tales Furtado (2015): Vivência de homens autores de violência contra a mulher em Grupo Reflexivo: memórias e significados presentes. Mestrado (Programa de Pós-graduação em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Moreira, Karine Santos e Tomaz, Renata Silva Rosa (2020): “Grupo reflexivo: um relato de experiência sobre uma estratégia de enfrentamento contra a violência doméstica”. Em: Braz. J. of Develop., Curitiba, vol. 6, nº. 12, pp. 98700-98715.
Nothaft, Raíssa Jeanine e Beiras, Adriano (2019): “O que sabemos sobre intervenções com autores de violência doméstica e familiar?”. Em: Revista Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 27, nº. 3. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/NhwDZmdztnb8WYrFsWXFr8S/ [10/06/2023].
Oliveira, Isabela Venturoza de (2016): “Homem é homem”: narrativas sobre gênero e violência em um grupo reflexivo com homens denunciados por crimes da Lei Maria da Penha. Mestrado (Programa de Pós-graduação em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Pasinato, Wânia (2010): “Lei Maria da Penha. Novas abordagens sobre velhas propostas. Onde avançamos?”. Em: Civitas - Revista de Ciências Sociais, vol. 10, nº. 2, pp. 216-232. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/742/74221650004.pdf [31/01/2023].
Penafort, Carla Hentzschler; Mafioletti, Terezinha Maria e Peres, Aida Maris (2019): “Intersetorialidade na atenção as mulheres em situação de violência: uma metassíntese”. Em: Cuestiones de género: de la igualdad y la diferencia. nº. 14, pp. 135-148. Disponível em: http://revpubli.unileon.es/ojs/index.php/cuestionesdegenero/article/view/5780/4478 [19/05/2023].
Prates, Paula Licursi e Andrade, Leandro Feitosa (2013): “Grupos reflexivos como medida judicial para homens autores de violência contra a mulher: o contexto sócio-histórico”. Em: Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, SC, Brasil.
Silva, Carla Simone (2016): “Masculinidades possíveis em um grupo de homens apenados pela Lei Maria da Penha”. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Linguagem, Identidade e Subjetividade) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil.
Zorzella, Vívian Lorea e Celmer, Elisa Girotti (2016): “Grupos de reflexão sobre gênero com homens acusados de violência doméstica: percebendo vulnerabilidades e repensando polarizações”. Em: Periódico do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Direito Centro de Ciências Jurídicas: Universidade Federal da Paraíba, vol. 5, nº. 01. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/28714/15309 [16/02/2019].
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2023 Eliane Vieira Lacerda Almeida, Felipe de Moraes Borba
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Condividi allo stesso modo 4.0 Internazionale.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, distribución, comunicación pública, transformación) a la Universidad de León, por lo que pueden establecer, por separado, acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Este trabajo se encuentra bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Puede consultarse desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia.
- Se permite y se anima a los autores a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica.